Rede TV! entra na rota da falência, e começa novas demissões

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Quando nós achávamos que tudo estava se resolvendo, que tudo estava indo pelo menos para um caminho estável e que não poderia piorar, eis que piora.

O noticiário dessa semana da RedeTV! começou promissor: a emissora voltará a produzir pegadinhas, que duvidosas ou não, fizeram sucesso no passado e fazem sucesso agora. O “Te Peguei”, não raramente, chega a marca dos 5 pontos no Ibope, o que é excelente.

Porém, depois, veio a verdade: a emissora demitiu cerca de 40 profissionais e acabou com o “Feira do Riso” – é triste, mas isso foi mais um favor que ela fez para o público – e “O Último Passageiro”, de Mário Frias, que também foi dispensado.

No jornalismo, as baixas foram de Juliana Franceschi – uma grande revelação do canal no último ano – e de Renata Maranhão. Aliás, o caso de como Renata saiu é grave: ninguém comunicou a jornalista que ela seria dispensada. Ela foi trabalhar normalmente e, antes de entrar no ar, soube que tinha sido demitida. Cadê a ética de quem vestiu a camisa da emissora por 10 anos e comandou brilhantemente o “Leitura Dinâmica”, o melhor jornal do fim de noite no Brasil por muito tempo?

Alias, a RedeTV! sabe que essa palavra existe? Ética? Seus donos, pelo visto, não. Porque enquanto a emissora está à duras penas, eles estão lá, em suas mansões. Amílcare Dallevo e sua mulher, Daniela Albuquerque, outro dia, foram para Dubai. Até porque, Dubai é logo ali, pertinho.

Uma pena que a RedeTV!, que começou tão promissora e divertida, vá se perdendo assim. O que vimos nesta semana seria o começo do fim?

Natelinha

TA FEIO!!! – Funcionários da Rede TV! não tem nem o vale transporte

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Foi difícil trabalhar na última terça-feira na RedeTV!. O jornalismo da emissora e programas de variedade não tinham como mandar equipe para a rua. Motivo: alguns carros estavam em manutenção e  grande maioria estava parada por falta de combustível.

É que houve um problema (financeiro) com o posto de gasolina conveniado. Que dureza…Os funcionários estavam revoltados.

Enquanto isso, o presidente da emissora, Amilcare Dallevo, está em Abu Dhabi com a mulher, Daniela Albuquerque. Ele foi tratar de negócios e também curtir uma nova lua de mel.

Janaína Nunes

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Quando a porta está fechada a criatividade não entra, na Rede TV!

A ideia da RedeTV de reeditar algo parecido com o Pânico é tão estranho quanto o comando da própria emissora.
Copiar programa dos outros só tem sentido quando você tem uma grade de programação onde falta alguma coisa que você vai buscar no outro.
Mas na RedeTV a grade de programação é tão frágil e de média de ibope tão baixa, abaixo de 1, que criar programa igual ao de outros apenas afasta o povo, pois faz com que a comparação leve o povo a criticar a cópia.
A RedeTV não tem estratégia de programação e por isto não tem média de ibope que dê certo.
O maior ibope da RedeTV é o João Kleber por enquanto.
Eu digo por enquanto porque se ele ficar muito repetitivo este ibope também se dissolverá e de nada vai servir na emissora.
Mas isto Amilcare Dallevo, que foi conversar com Dilma Rousseff na semana passada, pouco entende e o ibope de sua emissora é demonstrativo disto.
Por falar em sua conversa com Dilma na semana passada, de nada valeu.
Quando a gente vai conversar com a presidente da República, a gente tem que levar projetos de grande porte para mostrar a ela.
E não ir de mãos vazias.

JAMES AKEL

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“Me deu calote”: ex-funcionário da Rede TV cria fan page contra a emissora

 

Foi por acreditar que as redes sociais podem tornar visíveis questões que são “convenientemente abafadas pelos canais tradicionais de comunicação” que um ex-funcionário da Rede TV resolveu criar uma página no Facebook chamada de “RedeTV me deu calote”, que fala sobre os atrasos no pagamento das rescisões. O profissional, que prefere não ser identificado nesta reportagem, afirma que a atitude é uma maneira de reportar informações das pessoas que estão sendo “lesadas” pela emissora.

 

Página pretende reunir reclamações de ex-funcionários da Rede TV (Imagem: Reprodução)
Sem receber a segunda parcela do 13° salário, a multa de aviso prévio, a rescisão contratual e o FGTS, o profissional desligado afirma que é preciso chamar a atenção da sociedade pelas injustiças praticadas contra dezenas de pessoas. “Dei conta de que, quando algum caso de não pagamento era pauta em sites que escrevem sobre TV, o RH respondia que ‘os pagamentos estavam sendo feitos de acordo com os prazos da lei’, e não se ouviam fontes do lado de quem estava sendo lesado”, comenta o ex-funcionário da Rede TV.

A fan page, criada no último dia 14, reúne mais de 100 curtidores e relatos de pessoas que estão na mesma situação. Do mesmo departamento, três ex-funcionárias reclamam que não receberam a rescisão. Em uma enquete, os internautas relatam que ao questionar o RH da Rede TV, eles ouviram que não há previsão para regularizar o caso. O criador da página acredita que ao menos 40 pessoas estejam na mesma situação. “Alguns funcionários já entraram com ações trabalhistas para receberem seus direitos e na própria página há um link direto para que os ex-funcionários denunciem o que está ocorrendo junto ao Ministério Público do Trabalho”, diz.

O Comunique-se entrou em contato com a RedeTV, mas não teve retorno até o fechamento da reportagem.

BOMBA ATÔMICA!!! – Rede TV! Está Esperando Um Comprador

Briga na Justiça

A RedeTV! notificou a Associação Brasileira de Imprensa (ABI). Eles acionarão judicialmente a entidade e os jornalistas Rodolfo Konder e James Akel, diretor e conselheiro da regional São Paulo, pelo que consideram “uma conduta ilícita e imoral”. Patricia Kogut / O Globo

… Explicando…

É que a ABI enviou um ofício à Presidência sugerindo a criação de um conselho para administrar a emissora até que um investidor a compre. A ABI teme que os atrasos nos salários levem a empresa ao mesmo rumo da Manchete…Blog James Akel.

HISTÓRICO MANCHETE X REDE TV:

A Rede TV! (TV Ômega) não pode ser considerada sucessora da extinta TV Manchete e, por isso, está isenta de qualquer ônus ou dívida trabalhista deixada pela antiga emissora. A decisão, depois de seis anos de tramitação do processo, é da 2ª Seção do Superior Tribunal de Justiça. Para os ministros Massami Uyeda e Luís Felipe Salomão, que conduziram o entendimento, a Justiça do Trabalho não tem autonomia e nem competência para decretar sucessão de empresa. A votação foi por 4 a 3. O relator Fernando Gonçalves ficou vencido.Na prática, os ministros tornaram inválidos os bloqueios em contas bancárias da Rede TV! para efeito de penhora, determinados pela Justiça Trabalhista em ações de ex-funcionários da falida Rede Manchete.A discussão é decorrente de dois conflitos de competência que chegaram ao STJ após decisões divergentes entre o juiz da 9ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e o juiz da Justiça Trabalhista. Em 2003, a 9ª Câmara Cível do TJ-RJ decidiu que a Rede TV! (TV Ômega) não deveria suportar as dividas deixada pela Manchete.Já a Justiça trabalhista tinha entendido que a transferência da concessão para exploração de serviços de radiodifusão, sons e imagens, com a continuidade na prestação dos serviços, caracterizava a sucessão de empregadores, sendo o sucessor responsável pelos direitos trabalhistas vigentes na época da sucessão. Ou seja, os juízos trabalhistas reconheciam a sucessão entre as empresas e responsabilizavam a TV Ômega pelos débitos trabalhistas; o juízo cível não reconhecia a sucessão e isentava a empresa dos pagamentos.
No STJ

O relator, ministro Fernando Gonçalves, votou para que os conflitos não fossem conhecidos, já que, no seu entender, não haveria decisões conflitantes sobre um mesmo tema entre juízos diferentes. Os ministros João Otávio de Noronha e Sidnei Beneti acompanharam esta posição.

No entanto, prevaleceu o entendimento do ministro Massami Uyeda. Para ele, o juízo da 14ª Vara Cível do Rio de Janeiro é o competente para analisar e julgar as questões decorrentes das condenações impostas à TV Manchete. É neste juízo que tramitam ações envolvendo contratos comerciais firmados entre as empresas. A posição foi acompanhada pelo ministro Luis Felipe Salomão. Além dele, acompanharam o relator os desembargadores convocados Vasco Della Giustina e Paulo Furtado.

A disputa

TV Ômega e TV Manchete discutem judicialmente sobre a extensão da responsabilidade da TV Ômega em razão da aquisição da TV Manchete, devido a diversos juízos trabalhistas de Pernambuco, Ceará e Minas Gerais. Esses juízos, ao julgarem reclamações trabalhistas contra a TV Manchete e a Bloch Editores, vinham incluindo a TV Ômega no passivo das demandas, isto é, a parte que responde à ação.

Manchete e Bloch assinaram contratos com a TV Ômega e Hesed Participações para concessão de exploração de serviços de radiodifusão de sons e imagens e a cessão de cotas sociais da TV Manchete. Decretada a falência da TV Manchete, a Bloch ingressou com ação de obrigação de fazer contra a TV Ômega e Hesed Participações, no juízo da 14ª Vara Cível do Rio de Janeiro, imputando a eles a responsabilidade pelo passivo da empresa falida.

Já a TV Ômega ajuizou ação na 3ª Vara da Seção Judiciária do Distrito Federal, com o fim de reconhecer que apenas as obrigações estabelecidas no contrato seriam de sua responsabilidade, não havendo sucessão com relação a outras obrigações.

A defesa da Rede TV! foi representada pelo advogado Dênis Munhoz. Segundo ele, “o importante é que a Justiça foi restaurada. A TV Ômega não ficou com nenhum patrimônio da extinta TV Manchete e o contrato de compra também não previu o repasse de nenhuma dívida trabalhista”, disse o advogado.

Brinco TV / O Globo / James Akel  / Gláucia Milício / Montagem Blog TV Tudo

Falência à vista?: Energia e telefone da RedeTV! são cortados

De acordo com informações são do jornalista Flávio Ricco, o fornecimento de energia da emissora no do Rio de Janeiro, foi interrompido. O canal não chegou a sair do ar mas as dependências ficaram ás escuras. A energia voltou algumas horas depois.

Ainda segundo o jornalista, em São Paulo não é possível se comunicar com a emissora, quem liga, recebe o sinal de ocupado, ou porque também houve uma pane no seu sistema de telefonia ou porque, segundo alguns, foi causado por falta de pagamento.

 

Flávio Ricco